Viajar pelo espaço, conhecer outros sistemas solares e até mesmo novos planeta, é algo que faz parte dos sonhos e imaginário de muitos de nós, desde crianças.
Mas como seria se pudéssemos de facto fazer viagens interestelares? Quais seriam os obstáculos com que nos depararíamos?
A estrela mais próxima da Terra mora a quatro anos-luz de distância, cerca de 38 biliões de quilómetros. Recorrendo à tecnologia que temos hoje em dia, tal viagem poderia demorar seculos a ser concluída. Desta forma, seria necessário procriar a bordo a fim de dar continuidade à mesma.
Athena Andreadis, bióloga na Universidade de Massachusetts Medical School em entrevista ao site SPACE.com, revelou que o “Sexo é muito difícil em gravidade zero, aparentemente, porque não existe tração e iremos bater continuamente contra as paredes Pense nisto: se não houver atrito, não haverá qualquer resistência”.
É um facto que a microgravidade tem efeitos negativos sobre o nosso corpo ao longo do tempo, como: o enfraquecimento do tecido muscular e da visão, ou a diminuição do volume do sangue e a densidade mineral óssea.
Outro problema (apesar das reduzidas probabilidades de um casal conseguir engravidar em orbita) seria dar à luz em gravidade zero. A gravidade é um dos fatores que ajuda o bebé no processo de parto, não existência de gravidade poderia provocar surgimento de defeitos congénitos.
Isto já para não falar nos graves efeitos negativos a longo prazo, provocados pela gravidade zero no feto, desde a cegueira à permanente incapacidade de obter uma ereção. “Outras coisas irão surgir, que nós simplesmente nem pensamos”, mas “temos de estar preparados para as baixas” revelou Anderadis.
Para o investigador Dan Buckland do MIT, é essencial que as naves espaciais sejam capazes de simular gravidade, durante viagens tão longas. Buckland revelou ainda, que a DARPA planeia construir uma nave espacial interestelar tripulada, em menos de 100 anos.
Se planeava ser um dos primeiros a reservar um quarto num futuro módulo (hotel) espacial para a sua noite de núpcias, então aconselho-o (a) a pensar duas vezes nos prós e contras.
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